Bebê nasce em avião do Bombeiro de Rondônia

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Rondônia – Um bebê nasceu dentro do avião do Corpo de Bombeiros, durante um voo entre Guajará-Mirim (RO) e Porto Velho, na tarde do último domingo (12). O momento foi registrado em vídeo pelos pilotos da aeronave (veja abaixo).

A mãe da criança, Jéssica Penha Gomes, de 18 anos, estava grávida de sete meses e precisou ser transferida porque a cidade do interior não conta com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e não pode atender recém-nascidos prematuros.

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O parto seria realizado na capital, mas durante a transferência, após 20 minutos de viagem, Alice Penha Gurgel acabou nascendo. Mãe e bebê am bem.

Jéssica entrou em trabalho de parto por volta de 2h domingo e foi internada no Hospital Bom Pastor. A equipe da unidade solicitou uma ambulância para levar a paciente para Porto Velho.

O veículo chegou aproximadamente às 6h, mas não havia médico para acompanhar o trajeto de cerca de 330 quilômetros, que pode demorar até sete horas para ser percorrido, devido às condições da estrada. “Quando foi 9h, o médico decidiu que ela não podia mais ir de ambulância, que precisa de avião e começou todo o procedimento para mandar a aeronave”, conta a avó da criança, Francisca Costa Penha Malaquias.

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Segundo Francisca, quando o avião chegou, próximo de 12h, ainda foi preciso encontrar um médico para viajar com a paciente. “Chegando no aeroporto, o piloto falou que não iria decolar, porque o médico não iria vir com ela. Então o secretário municipal de Saúde conversou com o médico do hospital e decidiu assim que ele entrasse no avião porque a menina não tinha mais condição”, relata.

O médico, uma técnica de enfermagem e a paciente embarcaram na aeronave, pilotada pelo tenente dos bombeiros Philipe Maia, comandante da operação. O agente explica que a exigência foi feita para garantir a segurança da mãe e da criança.

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Já no avião, aos 20 minutos de viagem, o médico informou que não havia mais como esperar e que o bebê iria nascer. “Estávamos a 7,5 mil pés, a cerca de 100 quilômetros para chegar em Porto Velho, quando o médico nos perguntou ‘Olha só, vai entrar em trabalho de parto, pode ser feito aqui">